Segundo o empresário e fundador, Aldo Vendramin, o Cavalo Crioulo é reconhecido no Brasil e no mundo por sua resistência, versatilidade e forte ligação cultural com o campo. Nos últimos anos, a raça ultrapassou fronteiras e conquistou espaço em diversos países, principalmente por meio da exportação de genética, que garante a valorização dos exemplares brasileiros no mercado internacional.
Neste artigo exploraremos como é feita essa exportação do Cavalo Crioulo para o exterior.
Por que o Cavalo Crioulo é tão valorizado?
A raça se destaca por características únicas que a tornam competitiva em diferentes ambientes e usos. Sua rusticidade, capacidade de adaptação, força física e temperamento dócil fazem do Crioulo um cavalo ideal tanto para o manejo de gado, quanto para esportes equestres. Junto disto, sua resistência em longas jornadas e a performance comprovada em provas de habilidade, como o Freio de Ouro, reforçam seu prestígio.

Essas qualidades transformam o Crioulo em um patrimônio genético de alto valor, capaz de atender a demandas em países com realidades distintas da brasileira, como destaca o senhor Aldo Vendramin.
Exportação de genética: Como funciona?
A internacionalização da raça ocorre principalmente por meio da exportação de material genético, como sêmen e embriões. Esse processo permite que criadores de diferentes partes do mundo tenham acesso à qualidade dos exemplares brasileiros sem a necessidade de deslocamento dos animais.
Conforme elucida Aldo Vendramin, a exportação de genética é uma solução eficiente e estratégica, pois preserva o bem-estar dos cavalos e garante maior alcance global para os criadores.
Mercados internacionais em expansão
O Cavalo Crioulo já conquistou espaço em países vizinhos, como Argentina, Uruguai e Chile, que compartilham a tradição equestre gaúcha. Além disso, cresce o interesse em mercados fora da América do Sul, especialmente em regiões que valorizam cavalos funcionais para esportes e manejo.
A presença internacional da raça fortalece a imagem do Brasil como referência em genética equestre, ao mesmo tempo em que abre oportunidades de negócios sustentáveis para criadores nacionais. Essa expansão também favorece o intercâmbio de conhecimento técnico e o acesso a novos mercados, ampliando a valorização da raça no cenário global.
Valorização cultural e econômica
A internacionalização do Crioulo não é apenas uma questão comercial. A raça carrega um patrimônio cultural ligado à história do campo sul-americano, e sua expansão projeta essa tradição para o mundo. Ademais, os altos valores atingidos em leilões de genética Crioula demonstram o potencial econômico da raça, que movimenta um mercado cada vez mais globalizado.
A internacionalização do Cavalo Crioulo mostra como tradição, genética e inovação podem se unir para abrir novas oportunidades no agronegócio. Como considera Aldo Vendramin, a exportação de genética é um caminho estratégico que valoriza a raça, fortalece a imagem do Brasil no cenário internacional e garante que o legado do Crioulo continue vivo além das fronteiras nacionais.
Autor: Bertran Sacrablade