De acordo com a Dra. Thaline Neves, o ultrassom é um dos exames de imagem mais utilizados na medicina atual, pela sua capacidade de avaliar órgãos internos de forma rápida e sem exposição à radiação. O exame utiliza ondas sonoras de alta frequência para formar imagens, o que dispensa o uso de radiação ionizante e torna o procedimento de baixo risco. Interessado em saber mais sobre? Continue a leitura e confira os principais aspectos de segurança desse exame.
Como funciona o ultrassom e por que ele é considerado seguro?
O ultrassom funciona por meio da emissão de ondas sonoras, que atravessam os tecidos e retornam ao aparelho, formando imagens em tempo real. Como informa a médica proprietária da Clínica View, Thaline Neves, essa tecnologia não causa danos celulares nem altera a estrutura dos órgãos avaliados. Por isso, tornou-se o exame de escolha em diversas áreas médicas, como ginecologia, obstetrícia, pediatria e cardiologia.

Outro ponto que reforça a segurança é a ausência de contraste radioativo ou produtos químicos agressivos. Logo, diferente de outros exames de imagem, o ultrassom não expõe o paciente a radiação, o que reduz riscos acumulativos, especialmente em pessoas que necessitam de acompanhamento frequente.
O ultrassom é seguro para gestantes?
Uma das principais dúvidas está relacionada ao uso do ultrassom na gestação. Conforme destaca Thaline Neves, esse exame é fundamental para acompanhar o desenvolvimento do bebê, verificar a vitalidade fetal e identificar possíveis alterações precocemente. Assim sendo, por não envolver radiação, ele pode ser realizado em diferentes fases da gestação, oferecendo segurança tanto para a mãe quanto para o feto.
Além disso, a ultrassonografia obstétrica é um recurso indispensável no pré-natal moderno. Ela auxilia no acompanhamento do crescimento fetal, avaliação da placenta e detecção de malformações. Esses fatores reforçam a relevância do exame, que alia segurança e precisão em um momento delicado e especial para a família.
Crianças podem realizar ultrassom sem riscos?
Outro grupo que merece atenção são as crianças. Segundo a Dra. Thaline Neves, o ultrassom é amplamente utilizado em pediatria para investigar dores abdominais, infecções urinárias recorrentes, alterações cardíacas e problemas ortopédicos. Assim como para as gestantes, a ausência de radiação torna o exame ideal para os pequenos pacientes, que possuem maior sensibilidade aos efeitos de outros métodos de diagnóstico por imagem. Ademais, o procedimento é indolor, rápido e não exige preparos complexos, o que facilita sua aplicação em bebês e crianças.
Quais cuidados tornam o ultrassom ainda mais seguro?
Contudo, apesar da segurança, alguns cuidados básicos garantem ainda mais tranquilidade na realização do exame, de acordo com a médica proprietária da Clínica View, Thaline Neves. Entre os principais pontos, podemos destacar:
- Escolha de clínicas especializadas e equipamentos modernos: profissionais qualificados e tecnologia adequada reduzem falhas e aumentam a precisão;
 - Indicação médica adequada: o exame deve ser solicitado quando há real necessidade, evitando procedimentos desnecessários;
 - Respeito às orientações do profissional: seguir as recomendações, como jejum ou bexiga cheia em determinados casos, contribui para resultados mais confiáveis.
 
Essas medidas complementam a segurança já reconhecida do ultrassom, garantindo que o paciente receba não apenas imagens de qualidade, mas também um atendimento responsável e humanizado.
Existem restrições para o ultrassom?
Como informa Thaline Neves, não há restrições absolutas ao uso do ultrassom. O exame é amplamente indicado para todas as faixas etárias, desde recém-nascidos até idosos. Contudo, em situações específicas, como pacientes com feridas abertas ou presença de curativos extensos na área a ser examinada, pode ser necessário adaptar a técnica ou escolher outro recurso diagnóstico.
O ultrassom é um exame seguro e indispensável
Em resumo, o ultrassom se destaca por ser um exame seguro, eficaz e acessível, indicado para diferentes fases da vida e situações clínicas. Isto posto, a sua utilização em gestantes e crianças reforça o papel desse recurso como uma ferramenta confiável para diagnóstico e acompanhamento.
Autor: Bertran Sacrablade