Robson Gimenes Pontes, CEO e fundador do Shield Bank, ressalta que muitas empresas ainda tratam os benefícios corporativos apenas como uma exigência legal, ignorando seu potencial estratégico. Com uma atuação sólida nos setores financeiro e de gestão empresarial, ele acompanha de perto o impacto que uma política de benefícios bem estruturada pode ter sobre a produtividade, a motivação e a retenção de talentos.
A legislação brasileira exige que algumas modalidades de benefícios sejam oferecidas, como vale-transporte e, em determinadas convenções coletivas, vale-alimentação ou refeição. No entanto, limitar-se ao cumprimento mínimo da lei pode colocar a empresa em desvantagem competitiva. O mercado de trabalho atual valoriza organizações que investem no bem estar dos colaboradores como parte de sua cultura, criando vínculos mais sólidos e um ambiente de trabalho mais atrativo.
O que a lei realmente exige de benefícios corporativos das empresas?
O vale-transporte é o único benefício que, de forma geral, possui obrigatoriedade prevista na legislação trabalhista. Já benefícios como vale-refeição, plano de saúde ou auxílio-creche dependem de acordos coletivos ou políticas internas da empresa. Muitos gestores confundem essas categorias e acreditam estar obrigados a conceder itens que, na prática, são facultativos, o que gera tanto excesso quanto omissão.
Robson Gimenes explica que compreender essa diferença é essencial para montar um pacote de benefícios alinhado à realidade financeira da empresa e ao perfil dos colaboradores. A clareza sobre o que é exigido e o que é estratégico permite decisões mais assertivas e evita conflitos trabalhistas. Além disso, mostra ao colaborador transparência e responsabilidade por parte da gestão.

Oferecer benefícios realmente melhora a retenção de talentos?
Diversos estudos indicam que os benefícios têm peso significativo na decisão de permanecer ou sair de um emprego. Um bom pacote pode compensar salários menos agressivos ou até atrair profissionais que buscam estabilidade, saúde emocional e equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Benefícios como planos de saúde, cartões alimentação e auxílio home office já são considerados fatores decisivos por muitos candidatos.
Segundo Robson Gimenes Pontes, o diferencial está em entender o que os colaboradores realmente valorizam. Empresas que adotam soluções financeiras completas, como as oferecidas pela Shield Bank, conseguem personalizar os benefícios conforme o perfil do time. Isso amplia a satisfação interna e reduz custos com turnover, um dos grandes desafios das empresas em crescimento.
Como transformar uma obrigação em vantagem estratégica?
Transformar o cumprimento da lei em diferencial começa pela forma como os benefícios são gerenciados. Cartões flexíveis, por exemplo, dão autonomia ao colaborador para escolher onde gastar, aumentando a percepção de valor sem aumentar o custo para a empresa. Robson Gimenes Pontes enfatiza que o uso inteligente da tecnologia financeira permite às empresas mais controle, agilidade e economia na concessão dos benefícios.
Reflexão final
Os benefícios corporativos estão deixando de ser um item de conformidade para se tornarem ferramenta central de cultura e competitividade. Empresas que enxergam esse movimento conseguem se posicionar melhor diante dos talentos e do mercado. Ignorar essa transformação pode custar caro, tanto em capital humano quanto em imagem institucional. Robson Gimenes conclui que os benefícios bem aplicados vão muito além de obrigações legais. Eles representam uma ponte entre o valor que a empresa entrega e o reconhecimento que espera receber em retorno.
Autor: Bertran Sacrablade